Hoje, dia 3 de fevereiro de 2012. São exatamente 3:19 da manhã. Neste momento penso nele. Me pego lembrando dos nossos momentos juntos, lembranças que estão muito vivas em mim!
Não sinto o tempo que passou. Penso da mesma forma, lembro com a mesma intensidade, quero do mesmo jeito (senão mais!), amo da mesma maneira. A única diferença é o sofrimento.
Sofro com a ausência, mas sofro de outra forma. Acho que existem duas maneiras de sofrer: uma é quando desistimos de tudo, desistimos de viver, perdemos a esperança no amor, achamos que nunca mais vamos ser capazes de amar e sermos amados. A outra é um sentimento menos físico, mais introspectivo, a gente quase engana (a si mesmo e aos outros) que é feliz, que passou, que esquecemos. Esse tipo de sofrimento nos permite a nos permitir. Nos permitir a viver outras coisas, outras situações, nos permite conhecer pessoas novas (amizades e novos romances, mesmo que curtos ou menos intensos, menos importantes), nos permite a fazer girar a grande roda da vida. E é nesse tipo de sofrimento em que me encontro. Me permito ser feliz com os momentos, porque só assim eu posso ter a real oportunidade de esquecer pra valer e amar e seguir em frente.
Tenho um caldeirão de emoções e sentimentos dentro de mim em relação a ele. Uma mistura mesmo!
Uso a palavra "caldeirão" não no sentido de estar fervendo, pronto pra explodir, e sim pra expressar essa mistura mesmo, esse misto de sensações, sentimentos e pensamentos.
É uma mistura de pena por ter acontecido da forma como aconteceu e o porque de ter acontecido. Pena com um punhado de tristeza e uma pitada de revolta, porque pode parecer piegas, mas eu NUNCA desejei e nem senti isso por ninguém... esse mal, essa inveja, essa necessidade de ter a todo custo o que não é meu.
Sempre vivi da maneira mais justa possível, procurando respeitar o que é do outro, as diferenças de cada um. Não sei se consegui e se consigo, mas pelo menos eu tentei e continuo tentando apesar de tudo.
Procuro sempre desejar o BEM pra ele, uma pessoa que faz parte de mim! Que é e vai continuar sendo um pedaço de mim. Mesmo que eu encontre outra parte que encaixe a minha, mesmo que isso aconteça, ele jamais perderá esse molde de mim, jamais deixará de me completar, porque é simples assim: Ele É uma parte arrancada de mim!
Sabe o que é mais fascinante nisso tudo? É o aprendizado!
Aprendi a me amar em primeiro lugar, acima de tudo!
Aprendi que nada é totalmente seguro e que os riscos sempre existirão.
Aprendi a dar valor as pequenas coisas!
Aprendi a não achar que todos são meus amigos.
Aprendi que ninguém conhece ninguém a fundo.
Aprendi a lidar com grandes decepções e que nada é melhor do que um dia após o outro.
Aprendi que não é todo mundo que merece minha confiança.
Aprendi que a pessoa tem que querer estar comigo.
Aprendi que o amor verdadeiro, maduro e sólido existe!
Aprendi que eu não tinha consciência do tamanho do meu amor por ele!
Aprendi que nada disso importa se ele escolheu outro caminho pra seguir.
Aprendi que o tempo é mesmo o melhor remédio.
E o mais importante: Aprendi que Deus sabe o que faz e que o que ELE me reservou, ninguém será capaz de tirar de mim!!!
